sexta-feira, 9 de julho de 2010

Teresópolis: História e Turismo

"Sub Digitum Dei"
(Latim: "Sob o Dedo de Deus")

Teresópolis: um pouco de história e turismo

   Verde. Tons variados e subtons de verde, envolvem a cidade de Teresópolis. No topo da Serra dos Órgãos, a paisagem é, também, a forma das montanhas e picos conhecidos mundo afora. Como o Dedo de Deus, marco do alpinismo. Ou a Pedra do Sino, porto seguro de quem não escala, mas também não abre mão de caminhar para chegar às nuvens.
   No entorno da cidade decoram a paisagem, de Mata Atlântica, árvores e flores de todas as cores. E uma fauna rica, ainda não totalmente identificada e pouco estudada, pode ser percebida numa simples incursão ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos.
   A geografia de Teresópolis é, também, uma consequência da História. O município aconteceu porque, por aqui, descia no rumo da Baía de Guanabara, parte dos carregamentos do comércio colonial: ouro das Minas para Portugal e Inglaterra.

Pedra da Tartaruga

   E há quem diga que o próprio alferes, Joaquim José da Silva Xavier, escolheu uma estalagem – desaparecida quando da implantação da Rio-Bahia - para passar algumas noites. Eram tempos de conspiração nas Gerais e Tiradentes passava pelas terras de Teresópolis para ter contato com os conjurados da cidade do Rio de Janeiro.  
   A cidade, contam os historiadores, homenageia a Imperatriz Teresa Cristina, casada durante muitos anos com D. Pedro II. É provável que a família imperial tenha se encantado com as belezas naturais e o clima da serra e, em terras de Teresópolis, tenha desfrutado de períodos de férias.
 
   Mas as origens da cidade são mais recentes. Datam da primeira metade do século XIX. Embora a primeira descrição oficial tenha sido feita em 1788, por  Baltazar da Silva Lisboa - que em seu relato descrevia a serra e também a Cascata do Imbuí - foi a partir de 1821 que a região começou a ser ocupada. Nessa época, o português de origem inglesa George March adquiriu uma grande gleba e transformou-a em fazenda modelo.


Grampo (Pedra da Tartaruga)

   A fazenda ficava onde está, atualmente, o Bairro do Alto e era chamada de Santo Antônio do Paquequer ou, talvez, Sant´Ana do Paquequer. Assim, esse  primeiro povoado se formou, ao longo do caminho que ligava a Corte à província das Gerais. Foi o início do desenvolvimento da agricultura, da pecuária e do veraneio da região.
   O crescimento do pequeno núcleo se verificou no sentido norte-sul, época em que comerciantes vinham de Minas Gerais em direção ao Porto da Estrela, nos fundos da Baía de  Guanabara, passando antes por terras de Petrópolis. Teresópolis era, então, um ponto estratégico de repouso. Só mais tarde é que o fluxo foi alterado para o sentido sul-norte, com a ferrovia que ligava a cidade ao Rio de Janeiro.
Lentamente, o povoado foi se desenvolvendo, passando à categoria de freguesia - Freguesia de Santo Antônio do Paquequer - em 1855. Somente em 06 de julho de 1891, através do decreto de nº 280, do então Governador Francisco Portela, a freguesia é alçada à condição de município, passando a denominar-se Teresópolis, devidamente desmembrada do município de Magé.
   Daquela época até os dias atuais, a cidade continua atraindo milhares de visitantes e até mesmo novos moradores que, como a família imperial, vêm em busca do clima privilegiado, da natureza exuberante, da beleza de sua paisagem, da tranquilidade, além de outros atrativos naturais e culturais.




Estado que Pertence: Rio de Janeiro
 
Data de Fundação: 6 de julho de 1891.
 
Gentílico: teresopolitano
 
População: 150.921
 
Área (em km²): 771
 
Densidade Demográfica (habitantes por km²): 196
 
Altitude (em metros): 871


 

Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 1.111.813.000,00 (2006)
 
Renda Per Capita*:R$ 7.564,00 (2003)
 
Principais Atividades Econômicas: turismo, indústria, comércio e agricultura.


GEOGRAFIA 

Índice Pluviomético: média de
900 mm por ano 
Temperatura média anual: 20º C
 
Clima: tropical de altitude


texto extraído de: <http://www.teresopolis.rj.gov.br/> acessado em: 01 de julho de 2010