segunda-feira, 19 de março de 2012

Educação

Frase do Dia - 18/03/2012 - Henfil

“Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente.” Henfil

Quem foi Henfil

FELICIDADE - “Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade. Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho! Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém. Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você volte para a faculdade; até que você perca 5 kg; até que você ganhe 5 kg; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova; até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; até o próximo verão, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que a sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra; e decida que não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo...  
Lembre-se: felicidade é uma viagem, não um destino.” Henfil
                                                   
Henrique de Sousa Filho, mais conhecido como Henfil (Ribeirão das Neves, 5 de fevereiro de 1944 — Rio de Janeiro, 4 de janeiro de 1988), foi um cartunista, quadrinista, jornalista e escritor brasileiro.
A estréia de Henfil deu-se em 1964 na revista Alterosa. Em 1965 passou a colaborar com o jornal Diário de Minas, tendo seu trabalho também publicado no Jornal dos Sports, do Rio de Janeiro, e nas revistas Realidade, Visão, Placar e O Cruzeiro. Aí mudou-se para o Rio, onde em 1969 passou a trabalhar no Jornal do Brasil e no jornal O Pasquim.
Com o advento do AI-5 — garantindo a censura dos meios de comunicação, e os órgãos de repressão prendendo e torturando os "subversivos" —, Henfil, em 1972, lançou a revista Fradim pela editora Codecri, que tornou seus personagens conhecidos. Além dos fradinhos Cumprido e Baixim, a revista reuniu a Graúna, o Bode Orelana, o nordestino Zeferino e, mais tarde, Ubaldo, o paranoico.
Henfil envolveu-se também com cinema, teatro, televisão (trabalhou na Rede Globo, como redator do extinto programa TV Mulher) e literatura, mas ficou marcado mesmo por sua atuação nos movimentos sociais e políticos brasileiros. Ele tentou seguir carreira nos Estados Unidos, mas não teve lugar nos tradicionais jornais estadunidenses, sendo renegado a publicações underground. Ele então retornou ao Brasil, publicando mais um livro. Em 1887, um ano antes de sua morte, era lançado Dirty Dancing- No ritmo quente, o qual após ter assistido, Henfil saiu encantado com a bela dança entre o casal protagonista .
Após uma transfusão de sangue acabou contraindo o vírus da AIDS. Ele faleceu vítima das complicações da doença no auge de sua carreira, com seu trabalho aparecendo nas principais revistas brasileiras.
Henfil passou toda sua vida a defender o fim do regime ditatorial pelo qual o Brasil passava. Quando em 1972 Elis Regina fez uma apresentação para o exército brasileiro, Henfil publicou em O Pasquim uma charge enterrando a cantora, apelidando-a de "regente" — junto a outras personalidades que, na ótica dele, agradariam aos interesses do regime, como os cantores Roberto Carlos e Wilson Simonal, o Jogador Pelé e os atores Paulo Gracindo, Tarcísio Meira e Marília Pêra. Elis protestou contra as críticas, e Henfil enterrou-a novamente.

Em 1981, Henfil ganhou o Prêmio Vladimir Herzog na categoria Artes pelo conjunto de sua obra no veículo: Revista Istoé.

Obras publicadas

o       Diário de um cucaracha (1976)
o       Hiroxima, meu humor (1976)
o       Dez em humor (coletânea, 1984)
o       Diretas Já! (1984)
o       Henfil na China (1980)
o       Fradim de Libertação (1984)
o       Como se faz humor político (1984)

“Enquanto acreditarmos em nossos sonhos, nada será por acaso.” Henfil